Nome: Laura Ciochina
Idade: 28 anos
2-Porque escolheu vir para Portugal?
3-Como foi a sua adaptação?
4-Encontrou emprego facilmente
R: Não tenho emprego. Estou ainda a fazer o doutoramento.
5-Quais as principais diferenças entre a cultura portuguesa e a romena?
Também na gastronomia há diferenças: em Portugal a comida é muito mais pesada do que na Roménia.
Por fim, em virtude da diferença das religiões, em Portugal maioritariamente Católicos e na Roménia, Ortodoxos, existem muitas mais festas populares em Portugal.
6-Tenciona regressar ao seu país?
Obrigado pelo seu tempo!
Nome: Maria Iêrêdi Nobre
Idade: 30 anos
2-Porque veio para Portugal?
3-Como foi a sua adaptação?
Em relação à minha legalização, obtive-a quando casei com um português.
Em Portugal, tive a sorte de não precisar de ir muito ao consulado. Sempre que lá fui, passei horas à espera. Infelizmente estão muito mal organizados. Como exemplo dessa falta de organização, passei por um processo moroso para adquirir carta de condução portuguesa.
Também fiquei muito desiludida com o Sistema de Saúde: é pouco eficiente e a espera costuma ser interminável.
4-Que emprego tem?
Em relação à gastronomia, considero a portuguesa muito boa e os alimentos superiores aos alimentos brasileiros. A excepção é a carne, que é melhor no Brasil.
Socialmente, o fosso entre ricos e pobres é muito maior no Brasil do que
Em relação à cultura portuguesa, sou uma fã da música ligeira portuguesa.
Por fim, um aspecto em comum dos dois países reside no aspecto religioso: são povos que se declaram católicos embora sem serem praticantes.
6-Tenciona regressar ao seu país?
Obrigado pelo seu tempo!
Nome: Ina Bida
Idade: 26
Ina Bida, uma imigrante ucraniana de sucesso em Portugal, relata-nos um pouco das suas experiências e história de vida, desde a sua chegada a Portugal, o processo de legalização, as dificuldades iniciais de uma integração e os projectos para o futuro.
Boa tarde. Nós somos um grupo do 12º ano da Escola Secundaria Filipa de Vilhena, e no âmbito de Área de Projecto estamos a dinamizar um trabalho relacionado com a “Imigração – Um fenómeno social”. Queríamos agradecer a sua disponibilidade para esta entrevista.
1- Há quanto tempo chegou a Portugal?
R: A nossa situação , na Ucrânia, agravava-se dia para dia, de tal modo, que a única solução acabou por ser a vinda para Portugal com o meu pai e o meu marido.
2- Porque escolheu Portugal como país de eleição?
R: Era mais fácil vir para Portugal. Escolhi este país porque o visto que me permitia entrar no país seria mais fácil de obter não acarretando, assim, grandes despesas e problemas.
3- Teve dificuldade na sua integração?
R: Inicialmente sim, pois o processo de legalização não se apresentou muito fácil, devido a algumas barreiras que tive de ultrapassar. Relativamente às pessoas, fui muito bem recebida, foram simpáticas e acolhedoras.
4- Encontrou emprego facilmente?
R: Em termos de conseguir um emprego estável demorei cerca de um ano e meio.
5- Quais as maiores diferenças entre a cultura portuguesa e a ucraniana ?
R: Por exemple as tradições tornam-se um pouco diferentes, nomeadamente, no que toca à celebração do Natal e a outros rituais da nossa cultura.
6- Não se arrepende de ter escolhido Portugal como país de acolhimento?
R: Não, pelo contrário. Foi uma opção muito dificil porque implicava a separação da família, visto que a minha mãe é imigrante na Itália, o meu irmão estuda numa faculdade na Ucrânia, e eu, o meu pai e o meu marido trabalhamos em Portugal há 8 anos, como já foi referido. Desta forma, todos os meses enviamos, juntamente com a minha mãe, uma pequena quantia de dinheiro para ajudar o meu irmão.
7- Pretende voltar ao seu país de origem?
R: De momento, pretendo continuar em Portugal, pois já me habituei e me adaptei a esta cultura e a esta realidade, bem como à estabilidade profissional.
Obrigado pelo seu tempo!
Nome: Maria da Glória Almeida Morais
Idade: 56
Maria da Glória, uma imigrante cabo verdiana em Portugal, relata-nos um pouco das suas experiências e histórias de vida, desde a sua chegada a Portugal, os motivos pelos quais abandonou a sua terra natal bem como o seu processo de integração.
Boa tarde. Nós somos um grupo do 12º ano da Escola Secundaria Filipa de Vilhena, e no âmbito de Área de Projecto estamos a dinamizar um trabalho relacionado com a “Imigração – Um fenómeno social”. Queríamos agradecer a sua disponibilidade para esta entrevista.
1- Há quanto tempo chegou a Portugal?
R: Cheguei a Portugal há 40 anos, dia 28 de Agosto de
2 – Porque escolheu Portugal como país de eleição?
R: Quando conheci o meu marido, ele era militar português e estava a proteger Cabo Verde de tropas guerrilhas. Entretanto, casei-me com 16 anos, ele tinha 24 e decidimos vir viver para cá porque a minha vida lá era muito difícil e como ele era português e eu estava casada com ele ficava automaticamente legalizada. “ Começamos uma nova vida”.
3 – Teve dificuldades na sua integração?
R: Sim, muitas. O que eu tive mais dificuldade em me habituar foi o frio e a comida! Sim, porque
4 – Encontrou emprego facilmente?
R: Sim, por acaso! Arranjei logo emprego como costureira, pois tinha alguma experiência que me foi ensinada pela minha mãe. Passados 2 anos, fui trabalhar para uma firma de confecções durante 32 anos, até esta falir. Desde 2002 trabalho como empregada doméstica em casas particulares.
5 – Quais as maiores diferenças entre a cultura portuguesa e a cabo verdiana?
R: Como já falei, a comida é muito diferente. Por exemplo, no Natal não fazíamos uma festa tão grande como vocês aqui fazem porque a pobreza é muita. Festejamos também o Ano Novo, toda a população da minha ilha, ilha da Boavista sai para a rua e festeja dançando, cantando pela noite dentro. Temos também uma festa muito importante, a da padroeira da nossa ilha, Santa Isabel.
6 – Não se arrepende de ter escolhido Portugal como país de acolhimento?
R: Não, nada mesmo! Na altura, quando me casei foi muito difícil deixar tudo para trás, os meus irmãos, os meus pais porque apesar da pobreza a gente tinha riqueza de espírito, alegria de viver, éramos todos muito unidos. A saudade foi muita nos primeiros tempos, tive várias depressões mas com força de vontade consegui superar tudo. Hoje sinto-me muito feliz com tudo que consegui construir ao lado do meu marido, tenho 3 filhos e 3 netos. “ Sinto-me uma rainha”.
7 – Pretende voltar ao seu país de origem?
R: Sinceramente, só para férias. Apesar dos italianos estarem a investir lá, criando postos de trabalho, a vida continua muito difícil e a pobreza ainda é muita. Tenho ainda um sonho para realizar, voltar à minha linda terra antes de morrer. Estive lá há um ano e meio porque o meu pai faleceu e estive a ajudar a minha mãe e os meus irmãos, apesar de estes estarem bem na vida. É muita saudade de Cabo Verde, é mesmo uma terra de emoções.
Obrigado pelo seu tempo!
Comentário à entrevista
No dia 11 de Abril de 2008, entrevistei Maria Iêrêdi, imigrante brasileira em Portugal desde
Esta entrevista foi realizada porque uma das comunidades em estudo pelo nosso grupo é a brasileira.
Em conclusão, esta foi uma experiência claramente positiva.
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